A mãe biológica, segundo Maria da Graça, a impediu de ver a criança. Maria entrou na Justiça, mas as duas se reconciliaram e voltaram a viver juntas. Em março deste ano, as duas mulheres se separaram novamente. Mais uma vez, Cátia Luana teria impedido a ex-companheira de ver o menino. Maria novamente procurou a Justiça para ter o direito de ver a criança.
" Estou triste e saudosa, porque eu amo essa criança de paixão. Efetivamente eu me considero mãe dele "
Na tarde desta segunda-feira, as duas se encontraram em uma audiência no Juizado Especial Criminal, em Curitiba. Não houve acordo. Segundo o advogado de Maria da Graça, João Atanásio, o assunto vai ser tratado na Vara de Família. O advogado lembra que não há uma legislação específica para tratar o tema.
- A questão do direito de visitas vai ser discutida no fórum competente, que é a Vara de Família. Contudo, nem no Fórum de Família há legislação específica para tratar do tema. Não há lei. Há, sim, jurisprudência - garante o advogado.
Maria da Graça disse que o menino foi induzido pela ex-companheira a não mais querer vê-la. A última vez que Maria viu o garoto foi há três meses.
- Estou triste e saudosa, porque eu amo essa criança de paixão. Efetivamente eu me considero mãe dele. Não fui eu que o pari, mas eu convivo com ele há 12 anos, numa relação de carinho, afeto, respeito e estou realmente com muita saudade dele. O amor de uma criança não muda em 24 horas - desabafa Maria da Graça.
Cátia Luana e o advogado dela, Luciano de Oliveira, não quiseram dar entrevista. O caso é o primeiro do tipo no Paraná. No Brasil, outro caso semelhante já havia ocorrido no Rio Grande do Sul.
Publicada em 03/08/2010, CBN, O Globo
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