Jornal O Dia
Rio - O Comando Militar do Leste informou nesta terça-feira que o Comando do Forte de Copacabana abrirá um Inquérito Policial Militar com a finalidade de investigar o caso de um estudante de 19 anos baleado na barriga, no Parque Garota de Ipanema, após a Parada do Orgulho Gay de domingo, em Copacabana, Zona Sul do Rio.
A vítima namorava um outro rapaz, que havia conhecido no evento, quando três homens com uniforme camuflado azul xingaram os jovens, bateram nos rapazes e atiraram em um deles. Os agentes da Polícia Civil procuraram o estojo de munição usado pelos agressores, mas não encontraram. Eles esperam que com a informações passadas pelo jovem baleado consigam reunir provas.
O estudante recebeu alta na segunda-feira - ele estava internado no Hospital Miguel Couto - e deve depor nesta quinta às 19h. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde não foi preciso realizar procedimento cirúrgico, pois a munição que atingiu o rapaz era transfixante e não ficou alojada.
Nesta terça-feira, a polícia pediu que testemunhas do caso procurem o Disque-Denúncia ou a própria polícia e informou que o oficial de plantão no domingo será ouvido nesta quinta-feira. Ainda segundo a polícia, o Exército informou que o tipo de farda identificada pelo jovem não é usada pelos soldados que fazem o patrulhamento no parque. O jovem deve fazer o reconhecimento dos militares através de fotografias.
D. e sua família acusam um militar do Exército, lotado no Forte de Copacabana, de agressão, discriminação e de ter efetuado o disparo. O Comando Militar do Leste (CML) negou, em nota oficial, qualquer envolvimento no caso do rapaz. Ainda segundo o Exército, não houve registro de disparos de armas de fogo feito por miliatres de serviço no local. A nota do CML informa, ainda, que não foi feito nenhum tipo de patrulhamento externo por militares.
Também na segunda-feira, a Polícia Civil solicitou ao Comando Militar do Leste a presença do oficial de dia escalado pelo Exército para prestar depoimento. O objetivo é identificar quem baleou o estudante.
De acordo com a mãe de D., a estudante de direito Viviane, de 37 anos, o filho, que é estudante do 3º ano do Ensino Médio, tinha saído da Parada Gay e seguido para as pedras do Arpoador com um grupo de amigos. O local é conhecido como ponto de encontro de homossexuais e estava lotado. Três militares fardados teriam chegado ao local ordenando que os frequentadores deixassem o local.
Ainda segundo Viviane, o filho contou que os militares pediram a identidade dele e o telefone da família. Após cumprir as exigências, ele disse que os militares argumentaram se seus pais sabiam de sua presença no local e que seria homossexual. O estudante teria respondido que a mãe sabia de sua condição de gay, o que teria irritado os militares.
O estudante recebeu alta na segunda-feira - ele estava internado no Hospital Miguel Couto - e deve depor nesta quinta às 19h. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde não foi preciso realizar procedimento cirúrgico, pois a munição que atingiu o rapaz era transfixante e não ficou alojada.
Nesta terça-feira, a polícia pediu que testemunhas do caso procurem o Disque-Denúncia ou a própria polícia e informou que o oficial de plantão no domingo será ouvido nesta quinta-feira. Ainda segundo a polícia, o Exército informou que o tipo de farda identificada pelo jovem não é usada pelos soldados que fazem o patrulhamento no parque. O jovem deve fazer o reconhecimento dos militares através de fotografias.
D. e sua família acusam um militar do Exército, lotado no Forte de Copacabana, de agressão, discriminação e de ter efetuado o disparo. O Comando Militar do Leste (CML) negou, em nota oficial, qualquer envolvimento no caso do rapaz. Ainda segundo o Exército, não houve registro de disparos de armas de fogo feito por miliatres de serviço no local. A nota do CML informa, ainda, que não foi feito nenhum tipo de patrulhamento externo por militares.
Também na segunda-feira, a Polícia Civil solicitou ao Comando Militar do Leste a presença do oficial de dia escalado pelo Exército para prestar depoimento. O objetivo é identificar quem baleou o estudante.
De acordo com a mãe de D., a estudante de direito Viviane, de 37 anos, o filho, que é estudante do 3º ano do Ensino Médio, tinha saído da Parada Gay e seguido para as pedras do Arpoador com um grupo de amigos. O local é conhecido como ponto de encontro de homossexuais e estava lotado. Três militares fardados teriam chegado ao local ordenando que os frequentadores deixassem o local.
Ainda segundo Viviane, o filho contou que os militares pediram a identidade dele e o telefone da família. Após cumprir as exigências, ele disse que os militares argumentaram se seus pais sabiam de sua presença no local e que seria homossexual. O estudante teria respondido que a mãe sabia de sua condição de gay, o que teria irritado os militares.
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